Li um artigo recentemente no portal do G1 da Globo (https://extra.globo.com/emprego/no-brasil-cerca-de-90-estao-infelizes-no-trabalho-22780430.html) que informava que 90% dos brasileiros encontram-se infelizes no trabalho.
Em parte da minha carreira já me identifiquei com este sentimento e você já se deparou também? Foi feito algo para mudar esta situação? Em muitos momentos por razões extremamente relevantes até começamos a tentar, porém podemos não dar continuidade. Para profissionais que já iniciaram o papel profissional motivos como morarmos e vivermos num país em crise constante, com a taxa de desemprego elevada, muitos são pais de família e tem despesas fixas, dependendo da idade e se já tiver uma posição profissional consolidada fica mais complicado recomeçar.
Ou para aqueles que estão ingressando no mercado de trabalho, ou que estão nos 2 últimos anos da graduação em busca de estágio. Ou ainda recém-formados que terminaram o curso e que não foram efetivados e não sabem por qual caminho seguir. Do outro lado também pode acontecer com aqueles que são efetivados e ingressam numa carreira, sendo que a empresa acabou escolhendo e não a pessoa. Passam os anos e quando a gente olha para esta trajetória, percebemos que não teve significado nenhum.
O que devemos fazer para mudar? Quando pesquisamos todos comentam que a chave para o sucesso é o autoconhecimento. Concordo, porém, vivemos num país latino, numa cultura afetiva onde nos preocupamos em desagradar alguém e dar um feedback negativo. Não estamos acostumados a falar sobre nós mesmos. E este processo leva muito tempo e tem algumas pessoas que podem passar uma vida inteira e não conseguirem se conhecer. O que fazer? Podemos usar a tecnologia, ferramentas e processos estruturados para este processo.
Vou comentar 4 passos que irão ajudar muito a descobrirem e acelerar este processo:
1. Ferramentas de Análise Comportamental: eu utilizo o DISC, este emite um relatório de mais de 20 páginas sobre você e os comportamentos predominantes e os que precisam ser desenvolvidos de acordo com os seus interesses. Este instrumento alinhado a uma boa devolutiva de uma analista comportamental é muito esclarecedor e muitos dizem que até parece magia, pois realmente descreve as pessoas. E partir destes resultados podemos traçar uma rota em busca do nosso desenvolvimento, aperfeiçoamento e sucesso profissional, seja para os casos de recolocação ou crescimento na carreira.
2. Coaching de Carreira: este é um profissional especializado nesta área que irá ajudá-lo a se autoconhecer por meio de ferramentas e técnicas com o foco de desenvolver competências para buscar o sucesso nesta área da vida. A partir de sessões marcadas, o coach se conecta com o coachee (cliente) e o ajuda a encontrar possibilidades e definir objetivos para ter realização e êxito no papel profissional.
3. Pesquise situações em sua história de vida que lhe trouxeram satisfação, momentos, independente se você gostava do que fazia ou não, em que teve um excelente resultado e que trouxeram prazer. Avalie nestas situações as suas competências e habilidades relacionadas, estes foram pontos fortes em seu perfil que foram utilizados e que lhe trouxerem momentos de felicidade e sucesso.
4. Após definir possibilidades de carreira é necessário desenvolver networking, marcar cafés, almoços ou encontros que promovam troca de experiência para entender como é a rotina deste trabalho, aspectos positivos, momentos de dificuldades para tentar sentir na “pele” como é desempenhar esta atividade. Se possível, recomendo fazer um “estágio” para vivenciar esta realidade para fazer a escolha mais assertiva.
Sucesso, prosperidade, reconhecimento financeiro serão consequências de um trabalho feito com propósito, independente de qual profissão for, precisamos de uma carreira que nos traga felicidade, qualidade de vida para nós e para aqueles que amamos e não somente para pagar as contas.